História do Karatê
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[editar] A Origem das Artes Marciais :
Na antiga Índia, por volta de 5.000 anos a.C., surgiu um estilo de luta marcial de nome "Vajramushti", em Sânscrito, tradução significava "punho real", ou " direto". Era uma arte guerreira, desenvolvida na Índia pela elite chamada Shastra. Por volta de 3.000 a.C., já haviam registros de lutas entre os monjes que através dos movimentos e da disciplina por eles gerada, estabeleciam rituais semelhantes à dança.
No Karatê, temos como pioneiro e precursor , Ginchin Funakoshi que é respeitado e idealizado pelos karatecas em todo mundo, e cuja história e vida fascina e serve de caminho.
[editar] A influência Chinesa :
Na china, também várias lendas contam as origens da arte marcial que veio um dia chamar-se Karatê, abordando seu aspecto guerreiro, filosófico, educacional e medicinal, entre outros.
Uma destas lendas descreve as atividades de um médico chinês de nome HUAN T'O, que criou uma sequência de movimentos semelhantes ao KATA, com o objetivo de aliviar a tensão emocional e fortalecer o corpo.
Outra, traz ao nosso conhecimento, o trabalho do general YUE FEI que codificou em 12 trabalhos, aquilo que seria inicialmente a seqüência dos movimentos básicos do Karatê, através do livro Baduanjin.
Dentre todas a mais popular é aquela que fala sobre o monge indiano Bodhidharma, conhecido dos japoneses pelo nome de DARUMA, identificando-o como o instrutor destes exercícios guerreiros na China.
Bodhidharma, foi o vigésimo oitavo patriarca zenbudista, instalado no mosteiro Shaolin, ou em japonês, Sh?rinji kenp?, originalmente uma escola de meditação CH-AN ou ZEN que alcançou seu esplendor pelos idos de 532 d.C.
Na época em que os monges cultivavam exclusivamente a meditação, Bodhidharma percebia que vários deles não podendo suportar os rigores da disciplina mental, necessária para atingir a iluminação, dormiam durante os períodos de concentração mental. Para sanear este vício Daruma codificou então um série de exercícios psicofísicos ativos e passivos, praticados na Índia, para servir de complemento ao treinamento ZEN.
Como todas as artes marciais do Oriente, o Karatê reflete o espírito do zen-budismo, procurando, com a educação da vontade e rigoroso treinamento físico, o esclarecimento mental do indivíduo.
Método de luta ofensiva e desarmada, o Karatê ("mãos vazias") utiliza todos os recursos e potencialidades do corpo humano, sobretudo braços e pernas, para o ataque e a defesa. O ataque é feito com a aplicação de golpes quase sempre traumáticos ou mortais. Todavia, os movimentos, chamados katas, são basicamente defensivos, pois o Karatê, em sua essência, é uma arte de defesa pessoal; exige apurada técnica e concentração da mente.
A verdadeira origem do Karatê está envolta em lendas. Acredita-se, porém, que uma luta similar, com movimentos semelhantes às danças rituais, já existia na Índia muitos séculos antes de Cristo e que, mais tarde, foi incorporada à filosofia do zen-budismo. No ano 520 da era cristã, o monge indiano Bodhidharma, fundador da filosofia ZEN, mudou-se para o mosteiro de Shao-Lin na China, onde seus métodos de educação física e mental tornaram os bonzos -- monges budistas -- famosos pela força de seus punhos. Essa arte propagou-se rapidamente por todo o país.
O Karatê foi introduzido no Japão no início do século XVII. A princípio praticado somente por intelectuais e guerreiros nobres, difundiu-se depois na ilha de Okinawa, na época dominada pelo senhor de Shimazu Yoshihiro, que, a fim de evitar possíveis levantes, proibiu a posse e o uso de armas pela população. Para se livrar da opressão, os habitantes da ilha aperfeiçoaram esse método de combate sem armas e chegaram a desenvolver uma técnica mortal, baseada em golpes de mãos e pés.
Em 1913, o Karatê foi oficialmente incorporado à prática da educação física no Japão. O filósofo e desportista Funakoshi Gichin levou essa luta para as universidades japonesas e preparou toda sua atual base filosófica. Como atividade desportiva, difundiu-se então por todo o país e no resto do mundo. Foi introduzido no Brasil, na década de 1940, como parte do jiu-jitsu.
Por se tratar de luta bastante perigosa, nas competições de Karatê o lutador não pode tocar no adversário. O golpe deve ser detido a poucos centímetros do alvo, sob pena de desclassificação do atacante. Desfechado subitamente, o golpe é em geral acompanhado de um grito, o kiai, que ajuda a liberar as energias e a evitar que o lutador disperse sua atenção.